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domingo, 10 de abril de 2011

PASSEIO A...

Primeiro havia água, muita água...Em terra firme, havia flores espalhadas por todo o lado.
Como era domingo, o chapim não estava em casa. Tinha ido dar uma volta sabe-se lá por onde.
E fui andando,
andando,
observei as rãs, que coaxavam no lago.
E continuei a andar. Finalmente atravessei a zona dos pinheiros-serpente (quem chama a estes pinheiros-serpente já terá visto os de S. Pedro de Moel?!)
e vislumbrei o passadiço das dunas. O mar era já ali... mas não era... o que eu ainda andei para lá chegar...
Finalmente o mar...
Depois o regresso. Almoço.
De novo água, muita água.
Surpresa! Neste Domingo, a Procissão do Senhor dos Passos,
com a nossa senhora atrás, a pé, levando um romeiro pela mão.
Regressei a Leiria, com a promessa de que daqui a cem anos voltarei para ver como cresceu este carvalho.
Quem adivinha onde fui?

18 comentários:

  1. Não me atrevo. Mas vejo que passaste um belo dia...E eu a trabalhar:(

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  2. Ainda pensei, em primeira instância, que poderia ser na Lagoa da Ervedeira. Mas não.
    Quanto à procissão também fiquei baralhado.

    O Carvalho. Que se tomem muitas destas iniciativas. A ver se se compensa as javardices que se fazem por todo o o lado com o abate indiscriminado e desnecessário de tantas árvores!
    Um "Quercus robur", uma maravilha de força da Natureza. E de beleza. Como o recorte das suas folhas é harmonioso!
    Porque é que abateram à bruta todos os Alvarinhos que havia junto à Quinta de Vale de Lobos, à Rua Ramalho Ortigão (era uma rua de terra batida, frondosa, ladeada de «alvarinhos», agora nada resta, nem a rua, parece que vai ser reconstruída mais ao lado, mas e as árvores?!
    Por causa das movimentações de camiões e de terras para o IC36, ali à estrada das Cortes.

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  3. Olá M!
    Dei mesmo um óptimo passeio, mas fiquei com as perninhas a abanar. O terreno não era dos mais fáceis.

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  4. António:
    O sítio que sugere fica longe daquele por onde andei.
    Pode crer que vi e aprendi coisas interessantíssimas. Faltou a sua objectiva.
    Não desista. Sugira áreas protegidas.

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  5. O quê, agora também pões aqui enigmas? Ó sorte, esta gente pensa que sou bruxa!...
    Foste passear pelo pinhal, pelas dunas, comeste um bom almocinho, ainda viste a procissão e pronto! Foi um dia bem bom!

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  6. Entre a mata e o mar, é o melhor para se estar...
    E quem não pode lá ficar, há-de sempre voltar!
    Felizes os coqueiros, que, não podendo andar,
    beijam o mar e dão-lhe o seu fruto para ele o espalhar.

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  7. "carol":
    Aconteceu isso tudo. Não queres dar um golpe de mágica e adivinhar onde? Se te perderes podes sempre seguir o trilho azul.

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  8. Olímpio:
    Não fui tão longe. Coqueiros rimam com pinheiros, mas não coexistem. Coqueiros só no imaginário dos poemas que me enviou. Já dei uma "olhada" e prometo ler com atenção.
    Quanto ao meu passeio, um geógrafo não arrisca com mais precisão? A bússola avariou?

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  9. O meu amigo Olímpio foi tão simpático e discreto que, não querendo chamar-me ignorante publicamente, mandou um e-mail a dizer que os pinheiros e os coqueiros coexistem. Os coqueiros é que não se dão nos climas temperados.
    Fica o esclarecimento para quem como eu não sabia e um abraço para o Olímpio pela gentileza com que me trata.

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  10. Não conheço Quiaios... mas...parece-me ser para aqueles lados.

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  11. Olímpio:
    Continue a andar que chegará lá.

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  12. Para Norte, Olímpio. Esqueci-me de acrescentar.

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  13. Se primeiro havia muita água, só pode ser a Ria,
    a tal, que, sendo formosa, não é Formosa.

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  14. Lesto gageiro subiu
    Ao topo do tope real
    Não viu terras d'Espanha
    Nem areias de Portugal
    É artífice de muita manha
    Só gosta do natural
    E ama com muita sanha
    Coqueiro e ar tropical.

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  15. Peniche?
    Lembrei-me de Peniche porque quando ia para lá de férias até chegarmos do passadiço ao mar era uma caminhada...

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  16. Mais alto ainda subiu
    Além do tope real
    Lesto gageiro que viu
    Então dunas de Portugal
    Areias de Jacinto, afinal!

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  17. Passei o dia na Reserva Natural de S. Jacinto, em Aveiro. 3,5Km do Centro de Interpretação Ambiental até ao mar e outros tantos de volta. Confesso que foram mais difíceis de fazer que os 8Km da mini maratona de Lisboa. Foi contudo um passeio muito agradável e aprendi muito sobre a defesa natural da floresta.
    Adorei ter ido. Só faltou ter tempo para me sentar na clareira a ouvir a sinfonia do vento e o chilreio dos pássaros, mas isso não se pode fazer com grupos grandes.
    Palmas para o Olímpio que adivinhou e para todos os que se esforçaram, porque a questão não era nada fácil num país em que a costa está cheia de dunas e pinhal.

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