UM DIA
É o mar
Este mar
mar de vagas
pequeninas
sussurrantes
Um mar-berço
de ternura
de afagos
O mar
que espelha o brilho
emprestado de teus olhos
Mar-redondo
onde me adentro
e te sonho
no embalo do abraço
Verde-Infanta
deito os olhos ao mar
a este mesmo-outro
Mar-tenebroso
vagas alterosas
perigo e abismo
Dúvida e desconhecido
em salpicos de espuma
Mar e céu
azuis
que a lonjura dilui
E eu
insignificante
pincelada de verde, sonho
Um dia
Um dia
serei azul
S. Martinho do Porto, 1 de Janeiro de
2015
sexta-feira, 2 de janeiro de 2015
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Mas que maravilha e que nostalgia
ResponderEliminarObrigada, Albertina.
EliminarJá consegui partilhar só a publicação que queria, mas não me perguntes como. LOL
Seremos sempre "meninas do Mar" !
ResponderEliminarEu serei sempre do mar. :) Até sou do signo Peixes! (seja isso o que for ;))
EliminarGostei do poema... a partilhe para o Fecebook é fácil, é preciso ir às definições e dizer isso mesmo, que quer poder partilhar no FB.
ResponderEliminarQue o 2015 venha a ser melhor que o 2014, já não será mau de todo, mas temos que desejar muito mais.
A
Obrigada, António. Na configuração do meu blogue não é tão complicado partilhar só o texto que queremos. Eu é que já não me lembrava. Há tanto tempo que não publicava... Depois consegui, mas nem sei bem como. :)
EliminarAh! O 2015 tem de ser melhor que o 2014. É ano de eleições...
Junto ao mar sente-se a maresia
ResponderEliminarAqui, neste Horizonte, respira-se poesia.
:)
Lindo!
Muito obrigada, Rui, pelo comentário e pela rima. Lindo!
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