Depois de almoço, estacionara o carro, como habitualmente, junto às piscinas e deslocava-me tranquilamente a pé, para o centro da cidade.
Ao pretender atravessar a passadeira na Avenida vinte e cinco de Abril, há um carro que para para me deixar passar. Nem reparo no condutor e agradeço a simpática atitude com um gesto de cabeça, como sempre faço e avanço. Já estava na outra faixa da estrada, o carro arranca e ao avançar o condutor grita:
- Estás velha!
Então olho para trás. Ao volante seguia o Rafael, um daqueles amigos que conheci bem pequenina, antes de descobrir que era gente.
- Velho estás tu. Olha para esse bigode todo branco. Por isso é que eu não deixo crescer o meu. - gritei-lhe já do passeio do outro lado da estrada.
Digam-me, com amigos destes, quem precisa de inimigos?
Amigos da onça, é o que é!
ResponderEliminarBem fiz eu que cortei o meu há anos.
ResponderEliminar:)
Os meus amigos, salvo raras exceções... são umas pestes. Já viram como me tratam? Sou uma "desinfeliz" :)
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