O sol acordou a madrugada com um
sorriso radioso. “Vá, levanta-te.” – disse mimoso para o novo dia – eu ouvi, e fingindo-me
dona do mimo, pulei da cama e abri a persiana. A luz entrou e o calor também
pelo vidro da janela do quarto, que ficara toda a noite meio aberto.
“Bom dia sol, bom dia vida, bom dia amanhecer”.
“Bom dia sol, bom dia vida, bom dia amanhecer”.
A manhã estava esplêndida. Apressei-me
a levantar as persianas de todas as outras divisões. E a casa inundou-se de sol.
Cumprido o ritual de sentir o dia na pele, com a ida à varanda, logo que cheguei à sala, sentei-me calmamente às voltas com a torrada que deixara a fazer e o
copo de leite do pequeno-almoço. Nem liguei a TV. Queria lá saber as notícias,
não ouviria nada que me apetecesse. Limitei-me a fazer planos para a manhã:
“hoje vou descer até ao rio.”
A moda chegou a Leiria...
É na Ponte Chinesa...
Manhã, mas que linda manhã!
Depois de dar almoço a minha mãe fui almoçar com uma amiga. Ela telefonara no dia anterior a sugerir: "Vamos amanhã almoçar à praia. É para nos despedirmos das sardinhas" E fomos. Tarde e más horas, pois não quis deixar de ir cumprir o ritual com minha mãe, mas fomos.
Vieira de Leiria
Aconteceu uma tarde de verão!
Há dias assim. Felizmente!...
ResponderEliminarEsteve, de facto, um dia maravilho. Agora já não. Mesmo com sol o vento já é fresquinho.
EliminarAh! que boas recordações eu tenho da Vieira!!!
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