Quisera que
no meu peito fosse sempre verão
Que os
goivos-da-praia perfumassem
cada dia
Que a noite
me falasse de poesia…
E tu vinhas
envolto numa
eloquência de estrelas
Pisando de
devagar as pedras do caminho
Empurravas a
porta entreaberta
Entravas de
mansinho
E mimavas-me
a alma com carinho
Imaginar-te sem
saber-te
É um desatino
Sonhar-te sem
ter-te
É o meu
destino
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