tarde cinzenta em abril
da minha aldeia vê-se o mar e a orla branca namorando a duna
que submerge na bruma pendurada nos pinheiros que ecoam
o som cavo das águas que adivinho revoltas como a chuva caída
é hora de estender o olhar e encontrar para lá da janela embaciada
a ternura doce e suave deste cravo onde o meu peito se aconchega
orlando cardoso
25.04.12
da minha aldeia vê-se o mar e a orla branca namorando a duna
que submerge na bruma pendurada nos pinheiros que ecoam
o som cavo das águas que adivinho revoltas como a chuva caída
é hora de estender o olhar e encontrar para lá da janela embaciada
a ternura doce e suave deste cravo onde o meu peito se aconchega
orlando cardoso
25.04.12
- E a resposta que me mereceu:O tom baço da tarde esperava por ti…
A orla branca adquiriu a cor do sol poente, quando o teu olhar aqueceu a distância.
E mais cravos floresceram na duna...
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