No dia 16 de Abril, a SEMPRAUDAZ- Associação Cultural organizou um passeio a Seia, ao Museu do Pão.
Partimos de Leiria, cerca das oito horas e chegados a Seia, subimos de comboio até ao Museu do Pão
São capazes da adivinhar quem é que encontrei mal cheguei, sossegadinho e recolhido sem tugir nem bulir? Pois! Nada mais nada menos que este bichinho...
Voltámos as costas e iniciámos a visita
Começámos a descer...
A mó trabalhava. Fazia-se farinha.
Na balança pesava-se a farinha.
A tia Maria amassa o pão...
O tio Manuel encarrega-se do forno...
Aqui temos o cesto do pique-nique e o "palhinhas" não vá alguém ter sede...
Mas esta é a bicicleta do Zé Luís... Será que ele também vende pão por aqui?
E a balança do Sr. Duarte...
O livro dos assentos...
E aquela? Será a cédula do Sr. Diamantino? Não, não me parece. Acho que aquele é outro padeiro...
Trocos! Que bom! E um Santo Antoninho...
E haverá coisa melhor para comer com pão quente do que manteiga fresca? Então, vamos fazê-la.
Esqueci-me do nome, mas em casa da minha avó Joaquina Joana havia uma. Servia para separar os grãos do milho do carolo. E como eu adorava dar à manivela, houvesse ou não espigas de milho lá dentro...
Então e depois de 1974? Come-se brioche "palpitou" alguém... Se calhar...
O pão na religião católica
O pão no judaísmo
O pão na crença popular
E já agora... Como se diz pão em várias línguas?
NEM SÓ DE PÃO VIVE O HOMEM
O pão na poesia.
E depois... Mais vale "selo" que...
O pão na cerâmica (e na ourivesaria e porcelana e ... e...)
E não é que achei lá o bule do serviço de chá da cozinha da minha avó Isabel. "Que fizeste ao serviço?" Quis saber a T.V. "Dei-o. Não querias que o guardasse debaixo da cama..."
Século XIX - Real Fábrica de Sacavém
PÃO
Mais pão...
Pão por todo o lado...
De todos os gostos e feitios...
Nem estas "senhoras" escaparam à tendência da moda.
O pão nos postais ilustrados
Na ilustração de uma embalagem de farinha.
O pão nos calendários.
O pão na lotaria.
E aquela roda que a queda de água move... Há por aí uma mão em mármore de gosto duvidoso... mas mal se nota (?). O comboio que nos levara para cima havia de nos devolver ao meio de transporte em que partíramos de Leiria.
Depois entrámos na floresta encantada, na terra dos Hermios e eu fiquei sem bateria na máquina.
Esta sala é recente. Abriu ao público há cerca de três meses. Aqui se recria o ciclo do pão e metem-se as mãos na massa.
Tiraram-me umas fotos com o barrete de padeiro e o avental que me ofereceram, mas devem ter ficado tão lindas que nem tiveram coragem de mas enviar...
Fiz um biscoito grande, de forma retangular, com uma borboleta e um gato a jogar com uma suposta bola que depois virou sol. Será que Picasso conseguiria fazer melhor? Duvido (modéstia à parte). Deitei-o fora sem me lembrar de registar a obra de arte para meu e vosso deleite...
Seguiu-se o almoço, como sempre muito agradável.
Pretendi convencer a I. a pescar umas trutas no riacho que atravessava o chão do restaurante, mas ela não sabia nadar e teve medo de cair e afogar-se.
Depois viemos embora. Não sem antes passarmos pela
loja do museu,
onde algumas pessoas adquiriram vários produtos de ótima qualidade.
Que vos posso dizer mais?! Fica a promessa que contarei com detalhe o próximo passeio.
Que reportagem tão completa! Conheço Seia e a zona, que é lindíssima, mas nunca fui ao Museu do Pão.
ResponderEliminarEstá na hora amiga. Leva os netos. Vão adorar fazer os biscoitos, que ficam a cozer enquanto almoçamos. A comida também é ótima e a paisagem a perder de vista.
EliminarA bicicleta é parecida com a que havia na padaria do Almeida (avô da Any) e que o Zé Luís usava para distribuir o pão.
ResponderEliminarResumindo: foi um lindo passeio e, ele há cada pão...
:)
Sem dúvida que foi um passeio lindo, que já tínhamos feito...
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