A chuva veio de mansinho.
Acordei cedo e permaneci deitada saboreando a melodia suave tocada na persiana do meu quarto.
Adivinhava um dia em tons de cinza, numa paisagem lavada de poeiras e folhas idas na dança do vento.
É Outono. Sabe-me bem esta cadência das estações. Outono já tardava...
E, na quietude da manhã, deixei-me apenas existir. Não havia passado, nem presente, nem futuro. Permanecia... apenas ouvidos e melodia.
Como soará a melodia dos violinos no telhado?
Isabel a sua narrativa está mesmo muito bonita!...Se a chuva a inspira deste modo que venham muitas manhãs como esta, para nos continuar a deliciar...
ResponderEliminarA junção da Vanessa Mae, violinista fabulosa, com este texto está um encanto!
Os meus sinceros parabéns.
Abraço Lena
Olá, Maria Helena.
ResponderEliminarAinda bem que gostou. Manifesta sempre uma grande simpatia nos seus comentários. Muito obrigada.
Abraço.