A Rita completou quatro meses no passado dia dois, do corrente mês.
Depois da prevista visita à pediatra, começou, na quinta-feira da semana passada, a comer as primeiras refeições sólidas: umas coloridas sopas de puré de batata em que umas vezes se mistura cenoura e outras abóbora, seguidas de papa de fruta.
Hoje, aconteceu almoçarmos as duas. Aproveitei para explicar à Rita que devemos socializar com as pessoas que nos acompanham à refeição, conversando com os que estão à direita e à esquerda e, a título de exemplo, contei-lhe a história daquele senhor que, de relações cortadas com o companheiro que lhe calhara num dos lados da mesa, optara por lhe ir recitando a tabuada para que a dona de casa não se sentisse embaraçada ao aperceber-se da “gaffe” que cometera sentando-os ao lado um do outro.
A Rita, numa extraordinária manifestação de inteligência, qualidade que só pode ter herdado da avó Belita (modéstia à parte), fazendo jus ao meu discurso, começou a falar de brinquedos. Eu, embora preferisse falar da crise económica, numa tentativa de, perdendo o apetite, fazer dieta, condescendi. Estamos no Natal…
Então a Rita contou-me que pedira uma mota ao Pai Natal, mas que gostaria de uma daquelas de escape livre. E vá de fazer repetidas demonstrações, com a boca cheia.
No fim do almoço, propus um mergulho no Rio Tejo. Tomávamos banho e lavávamos a roupa, que os tempos vão difíceis e os vinte e três por cento de IVA não estão para leviandades, mas ela recusou. “A sopa de abóbora é muito indigesta”- contrapôs e tombou no melhor dos sonos.
Só espero que a Rita - coitadita - não saia tão doida como a avó!....
ResponderEliminarBoas sopinhas, Rita!
"A Rita é catita
Só irrita a almoçar
Ó Rita, a batata frita
Não chega para alimentar!"...
Ó "carol" essas coisas não são para publicar na NET!!!! Quem lê pode pensar que é verdade!!!! Olha que lindo juízo fazes de mim!!!!!
ResponderEliminarEspero que os meus netos sejam bem mais arrojados que esta avó.
Há-de chegar a fase da batata frita e do frango, mas ainda falta muito.
Só as crianças têm sempre razão!
ResponderEliminarOlá, Olímpio.
ResponderEliminarPor isso é que eu não quero crescer.
Isabel tanta imaginação e criatividade!...
ResponderEliminarSabia do seu jeito para o Teatro mas não para contadora de estórias; estou admirada pela sua polivalência....
Abraço
MHelena
"Et je dirai même plus!"
ResponderEliminarOlá, Maria Helena.
ResponderEliminarTeatro?! Eu tenho jeito é para "armar barraca"!
Quanto à criatividade... imagine-me fechada em casa com a Rita, três dias por semana... temos de fazer alguma coisa para entreter o tempo.
Abraço.
Olá, Olímpio.
ResponderEliminarSerá que também toca piano?
E não só !!...
ResponderEliminarEntão conte, Olímpio, conte que eu gosto de saber...
ResponderEliminarÉ difícil contar; é impossível escrever!
ResponderEliminarOra!!! Isso é só para aguçar a curiosidade...
ResponderEliminarO impossível é difícil na concepção, o difícil é fácil logo que se passa à execução.
"Thou shall not write what thou shall not do."
ResponderEliminarÓ Olímpio, francamente! E eu a pensar que se portava sempre bem...
ResponderEliminarSó o exercício do Poder é tão inebriante como o exercício da Infracção!
ResponderEliminarApós pensar um pouco no que "disse", reformulo... dulcificando,priorizando e tornando mais abrangente:
ResponderEliminarSó o exercício da Desobediência é tão inebriante quanto o exercício do Poder.
O.A.A.P.
Não quererá dizer antes a quebra da regra...
ResponderEliminarFaz parte.
ResponderEliminarEis a prova de que continua um adolescente. Que bom!
ResponderEliminarEu sou uma velha (lol)
Deus fez-me orientada para a tarefa. Quis o FADO (????) que nascesse normativa. Se as coisas são para fazer, faço! Havendo regras que dizem como, cumpro! Poupo os esforços e rentabilizo os recursos. Não tenho mesmo gracinha nenhuma...