O André viria com os pais passar o fim-de-semana. Viriam no Sábado e ficariam para Domingo. A tia, de férias em Porto Santo, chegaria só para o almoço de Páscoa.
Entre as preocupações com a ementa, em que sempre impera o desejo de proporcionar mimos a todos, havia a vontade de oferecer algo diferente ao André. Na Páscoa, nada melhor que um ovo.
Comprei um ovo de chocolate e dois carrinhos dos Gormitis que comprei, não por saber o que simbolizavam, mas porque tinha visto um rapazinho pela idade do meu neto, no supermercado, encantado junto da prateleira onde estavam os ditos veículos e preparei a surpresa.
Depois dos efusivos cumprimentos da chegada, informei o André de que o coelhinho da Páscoa tinha passado cá por casa e tinha escondido um ovo que seria dele caso conseguisse encontrá-lo. “Onde é que o escondeu?” quis saber de imediato. “Penso que terá sido lá para o quarto da tia, mas não tenho a certeza” respondi, mas o André nem ouviu tudo, tal era a pressa!
“Avó, tens de dar pistas”. E quando eu ia para explicar que diria “quente” ou “frio” conforme ele estivesse mais próximo ou mais afastado do sítio, já o André tinha achado o ovo e os carrinhos, escondidos debaixo dos almofadões da cama.
A mãe admirou-se. “Mas os coelhos põem ovos?!” E o André com o ar mais condescendente do mundo explicou:
- Só o coelhinho da Páscoa, mãe, mas não nascem coelhinhos, porque os ovos de chocolate são para comer. Os coelhinhos nascem dos outros coelhos que são mamíferos. E o coelhinho da Páscoa só põe ovos de chocolate, os carrinhos dos Gormitis foi a avó que pôs.
Garantiu-me quem viu, que a avó ficou de cara à banda!
Netices!
ResponderEliminarNão são uma maravilha?
Olha, quando "puseres" mais carrinhos, diz, que eu vou lá buscar...
Beijinhos
lol Surpreendem sempre...Espertos...Será do ADN?
ResponderEliminarlol