Como era domingo, o chapim não estava em casa. Tinha ido dar uma volta sabe-se lá por onde.
E fui andando,
andando,
observei as rãs, que coaxavam no lago.
E continuei a andar. Finalmente atravessei a zona dos pinheiros-serpente (quem chama a estes pinheiros-serpente já terá visto os de S. Pedro de Moel?!)
e vislumbrei o passadiço das dunas. O mar era já ali... mas não era... o que eu ainda andei para lá chegar...
Finalmente o mar...
Depois o regresso. Almoço.
De novo água, muita água.
Não me atrevo. Mas vejo que passaste um belo dia...E eu a trabalhar:(
ResponderEliminarAinda pensei, em primeira instância, que poderia ser na Lagoa da Ervedeira. Mas não.
ResponderEliminarQuanto à procissão também fiquei baralhado.
O Carvalho. Que se tomem muitas destas iniciativas. A ver se se compensa as javardices que se fazem por todo o o lado com o abate indiscriminado e desnecessário de tantas árvores!
Um "Quercus robur", uma maravilha de força da Natureza. E de beleza. Como o recorte das suas folhas é harmonioso!
Porque é que abateram à bruta todos os Alvarinhos que havia junto à Quinta de Vale de Lobos, à Rua Ramalho Ortigão (era uma rua de terra batida, frondosa, ladeada de «alvarinhos», agora nada resta, nem a rua, parece que vai ser reconstruída mais ao lado, mas e as árvores?!
Por causa das movimentações de camiões e de terras para o IC36, ali à estrada das Cortes.
Olá M!
ResponderEliminarDei mesmo um óptimo passeio, mas fiquei com as perninhas a abanar. O terreno não era dos mais fáceis.
António:
ResponderEliminarO sítio que sugere fica longe daquele por onde andei.
Pode crer que vi e aprendi coisas interessantíssimas. Faltou a sua objectiva.
Não desista. Sugira áreas protegidas.
O quê, agora também pões aqui enigmas? Ó sorte, esta gente pensa que sou bruxa!...
ResponderEliminarFoste passear pelo pinhal, pelas dunas, comeste um bom almocinho, ainda viste a procissão e pronto! Foi um dia bem bom!
Entre a mata e o mar, é o melhor para se estar...
ResponderEliminarE quem não pode lá ficar, há-de sempre voltar!
Felizes os coqueiros, que, não podendo andar,
beijam o mar e dão-lhe o seu fruto para ele o espalhar.
"carol":
ResponderEliminarAconteceu isso tudo. Não queres dar um golpe de mágica e adivinhar onde? Se te perderes podes sempre seguir o trilho azul.
Olímpio:
ResponderEliminarNão fui tão longe. Coqueiros rimam com pinheiros, mas não coexistem. Coqueiros só no imaginário dos poemas que me enviou. Já dei uma "olhada" e prometo ler com atenção.
Quanto ao meu passeio, um geógrafo não arrisca com mais precisão? A bússola avariou?
O meu amigo Olímpio foi tão simpático e discreto que, não querendo chamar-me ignorante publicamente, mandou um e-mail a dizer que os pinheiros e os coqueiros coexistem. Os coqueiros é que não se dão nos climas temperados.
ResponderEliminarFica o esclarecimento para quem como eu não sabia e um abraço para o Olímpio pela gentileza com que me trata.
Não conheço Quiaios... mas...parece-me ser para aqueles lados.
ResponderEliminarOlímpio:
ResponderEliminarContinue a andar que chegará lá.
Para Norte, Olímpio. Esqueci-me de acrescentar.
ResponderEliminarSe primeiro havia muita água, só pode ser a Ria,
ResponderEliminara tal, que, sendo formosa, não é Formosa.
Quente, quente, muito quente...
ResponderEliminarLesto gageiro subiu
ResponderEliminarAo topo do tope real
Não viu terras d'Espanha
Nem areias de Portugal
É artífice de muita manha
Só gosta do natural
E ama com muita sanha
Coqueiro e ar tropical.
Peniche?
ResponderEliminarLembrei-me de Peniche porque quando ia para lá de férias até chegarmos do passadiço ao mar era uma caminhada...
Mais alto ainda subiu
ResponderEliminarAlém do tope real
Lesto gageiro que viu
Então dunas de Portugal
Areias de Jacinto, afinal!
Passei o dia na Reserva Natural de S. Jacinto, em Aveiro. 3,5Km do Centro de Interpretação Ambiental até ao mar e outros tantos de volta. Confesso que foram mais difíceis de fazer que os 8Km da mini maratona de Lisboa. Foi contudo um passeio muito agradável e aprendi muito sobre a defesa natural da floresta.
ResponderEliminarAdorei ter ido. Só faltou ter tempo para me sentar na clareira a ouvir a sinfonia do vento e o chilreio dos pássaros, mas isso não se pode fazer com grupos grandes.
Palmas para o Olímpio que adivinhou e para todos os que se esforçaram, porque a questão não era nada fácil num país em que a costa está cheia de dunas e pinhal.