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sábado, 2 de abril de 2011

SELOS

Quem não se lembra daqueles rectangulozinhos picotados, com cola por trás, que algumas vezes lambíamos com a ponta da língua, se não tínhamos à mão um frasco de goma-arábica, para colar na carta que pretendíamos fazer seguir no correio?! Ficávamos com a boca a saber a “papéis de música” mas as notícias lá iam! As enviadas por mim, que morava na Sismaria da Gândara e era filha de um ferroviário, seguiam no Comboio-correio das vinte horas porque, para que não houvesse atrasos, eu ia colocar as cartas na carruagem do dito comboio, à estação do caminho-de-ferro.

Pois já não há mais selos como antigamente. Agora os selos são autocolantes, dispensam a goma-arábica e estamos livres da temeridade de os humedecer com a língua.

Estes são aqueles com que nos taxam o desejo de comunicar.

Aconteceu que ao abrir o meu blog, deparei-me com um novo selo que a “carol” me atribuiu, este de amizade, de simpatia. Não é taxa, é um prémio. E é a segunda vez que a “carol” me atribui um selo!

Quem merece esses mimos és tu "carol" pela assiduidade, pela pertinência, pela assertividade e pela actualidade dos assuntos que tratas no “Picos de Roseira Brava”. Eu sou uma mera “aprendiz de feiticeira” absolutamente “out”; limito-me a falar do que quero, quando e como me apetece, tantas vezes volteando o tempo…

Com o meu reconhecimento pelo teu trabalho diário, fica o meu agradecimento pela tua generosidade.

3 comentários:

  1. Ó Zabelinha, não digas tontices! Tu escreves "bué da bem"!
    Beijinhos e obrigada pelas tuas doces palavras.

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  2. M.
    Qualquer dia associo-me ao João e "apertamos-te o papo"

    (lol)

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