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terça-feira, 7 de junho de 2011

NÃO VENHAS DEVAGAR

Não venhas devagar
com tanta pressa. Deixa
que derrame a fome
nos quintais e a maldição

suspeite do suave
aroma do delírio. Envia
o que te sobra
ou rouba

o mais pequeno passo
por um fio.

JOSÉ CARLOS SOARES


Este perder-se [de Areia de Same], edição do Autor, Porto, 2011.

Publ.em http://hospedariacamoes.blogspot.com/


A selecção foi da minha amiga A.P., a quem agradeço ter-me dado a conhecer este belo poema.


2 comentários:

  1. Mas, querida Isabel, eu entrei e, vou continuar mesmo devagar. Grato pela visita ao meu espaço. Também as forças já começam a fraquejar e, recomendam mais repouso.
    Um um abraço fraterno.
    João

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  2. João, estou contentíssima por sabê-lo melhor. A saúde voltará de vez. Todos os guerreiros têm de descansar algum tempo. Agora é a sua altura João. A vida está à sua espera. Ponha-se forte.
    Um abraço fraterno

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