Aquela mensagem…
“ Não tentes contactar-me. Estou a ser muito pressionado.”
Era o ponto final num amor incondicional, feito de momentos,
na grandeza dos afetos. Assim, sem mais nem menos.
Um amor que se alongara nos anos, sempre moço, sempre renovado.
Pensara…
Ela apagou de imediato o e-mail. Não acreditava no que lia…
Eu pergunto: Ele pertenceria à CIA, à KJB, à Mossad?
Parece ficção…
Ao tomar conhecimento da situação,
lembrei as palavras da minha professora de Teoria Geral do Direito Civil,
sempre que eu reclamava apelidando de puramente académicos os intrincados casos
que tínhamos de resolver nas aulas práticas: “Creia que a realidade é mais
pródiga do que a minha imaginação lhe pode parecer.”
Eu possuo uma fértil imaginação.
Será que alguma vez admiti como possível tal tirada? Garantidamente: não!
Como é que uma mulher sobrevive a uma mensagem como esta?
Sobrevivendo…
A cretinice
do Homem nega a matéria de que é feito: Humanidade.
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