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sábado, 25 de agosto de 2012

VIANA DO CASTELO: o que eu andei...

Caminhando pela avenida...

O homem que vendia cabaças

Que lindas cabaças! Posso tirar uma fotografia? E a si Também?


O lenço dos namorados: "O nosso amor só pode acabar, se esta pomba voar"

E os barros coloridos...

Arte telúrica (poderei chamar assim?) - a Natureza no seu melhor...


Os palmitos da romeiras. Gosto mais dos outros, só em papel metalizado em ouro velho. Não havia.

Era uma janela virada para o mar...

6 comentários:

  1. Andar por aí, um pouco "sem destino", registrando cenas tão interessantes, é tudo de bom. Lembre-me das cabaças, que minha avó partia ao meio, par tomar "banho de cuia" (quando não havia chuveiros).
    O lindo lenço, artesanato em barro e tão alegremente colorido e, tudo o mais, chegando à "janela virada para o mar"...
    É bem mais que poesia...Isabel!

    Um abraço,do lado de cá do oceano...
    da Lúcia

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    1. Muito obrigada, Lúcia, pela sua gentileza.
      Viana do Castelo é uma cidade muito bonita, os habitantes da região são pessoas muito alegres e a festa da Senhora d'Agonia a rainha das romarias populares.
      Que bom que tenha gostado das fotos que publiquei! Só porque lhe lembrei a sua avó, acho que já valeu a pena.
      O meu abraço também para si.

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  2. Pelo título da crónica se percebe logo que não se tratou de uma incursão turística, mas de um verdadeiro exercício de observação participante.

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    1. A observação é um exercício que faço sem me dar conta. Pura deficiência profissional (sou especializada em Supervisão Educativa). Nem queira saber nos pormenores em que reparo...
      o passeio a Viana foi um retorno às memórias. Tenho uma fotografia que dista destas mais de meio século. Dito assim, como se alonga o tempo...
      Quanto ao título... parece-me que tenho de pagar direitos de autor a alguém... Não lhe parece?

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  3. Direitos de autor só ao José Mário Branco que canta o que eu andei para aqui chegar. Mas eu referia- me à observação praticada pelo antropólogo, que para melhor entender os processos que observa, neles se propõe também participar e nao apenas ver de longe como um turista. O seu olhar, Isabel, está muito além do do turista.

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    1. A sua generosidade faz-lhe atribuir-me qualidades que não sei se possuo. Por outro lado não sei se a minha forma de estar na vida, que tento controlar o mais possível, é tão louvável como pretende.
      Gosto da vida. Que hei-de fazer? E tento ser feliz com as opções possíveis, dentro daquilo que a vida me proporciona, independentemente de isso materializar, ou não, o meu sonho.
      Estou predisposta a encantar-me. Aconteceu-me em Viana como me acontecera em Guimarães. Era impossível não sentir o pulsar da vida, o entusiasmo dos minhotos e a sua forma de agarrar a alegria pelos cabelos. E o orgulho?! O orgulho de ser o que se é. Fascinante!Invejável! Quem resiste a um mergulho entusiástico na vida?!
      Não sei se terá visto a reportagem, terá, pelo menos, tido notícia do cortejo do “Enterro de Portugal” que aconteceu em Guimarães. Dizia um senhor ao repórter, mais ou menos o seguinte: Discordo do que está aqui a passar-se porque, enquanto houver um vimaranense, Portugal não morre.Que força! Que energia! Que forma interessante, esta da parte chamar a si a responsabilidade pelo todo!
      Em Guimarães (eu ainda nem estava bem de saúde, nessa altura) senti que também se agarrava o futuro de forma inequívoca. E o mais interessante é que sinto que não são só os vimaranenses que estão empenhados no sucesso de Guimarães, Capital Europeia da Cultura. Muitos responsáveis pela cultura, fascinados com o que aí acontece, querem fazer parte do fenómeno e, com a sua contribuição, engrandecem-no.
      A atuação da orquestra de 320 elementos deverá enchê-lo de júbilo!

      Terei de me penitenciar por ter ficado a dever à amizade, generosidade, humildade e simpatia com que nos recebeu, a publicação, neste espaço, das fotos que testemunham o passeio a Guimarães. Fi-lo contudo no Facebook.

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