Acordei esta manhã, no calor da minha cama, mergulhada na escuridão do meu quarto e deixei-me ficar de olhos fechados saboreando a quietude do momento.
Tenho saudades de mim. Tenho saudades do tempo. Tenho saudades de me deixar estar, como que perdida no universo, flutuando em nada. Eu e as estrelas a sonhar com o Sol da manhã.
Esquecida que sou, nem eu me preocupo comigo.
E apeteceu-me alongar na paisagem e enrolar os pensamentos no marulhar das ondas de S. Martinho do Porto.
Lisboa cumprir-se-á hoje. Não há tempo.
Pois é: levamos a vida a esquecermo-nos de nós!
ResponderEliminarMulheres!...
No dia do Esquecimento
ResponderEliminardisseram-me p'ra te esquecer
Mas como sou esquecido
esqueci-me de o Fazer.
(Quadra Popular)
Esqueceste-te? 'inda bem
ResponderEliminarDe te esqueceres de mim
Porque eu de ti sou refém
Dumas saudades sem fim.
"euchavi":
ResponderEliminarEspero que goste da minha quadra. Não é popular, mas é o que se pode arranjar :-))
Olá Isabel! Gosto do texto mas também gosto muito da quadra que escreveste acima. Parabéns!
ResponderEliminarOlá, Clementina. Bem aparecida sejas aqui pelo meu sítio. Volta mais vezes.
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