-Paulo, viu por aí o meu cavalo verde?
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
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Porquê "HORIZONTE SEM HORAS"? Gosto de me passear por uma paisagem larga, com água por perto. Usufruindo da beleza que me cerca, estruturo o pensamento na mistura de sons e cheiros de que as manhãs são férteis. Sim! Gosto de caminhar de manhã, como se possuísse o tempo. Não aquele que se convencionou medir pelo relógio mas o meu, feito de vagares, de esperança, de magia...
HOMENAGEM A UM POETA
ResponderEliminarO mundo, dizias tu,
não é só dos pássaros
e do vento, o mundo
é também nosso. Foi
por isso, poeta,
que encheste
uma gaveta
de nuvens com a memória
das palavras e acendeste
no chão
dos dias
comuns
algumas estrelas
com tua mão.
Albano Martins
Lindo "euchavi"! Muito obrigada pelo comentário. Gostei imenso das imagens finais "encheste uma gaveta de nuvens com a memória das palavras"; "acendeste no chão dos dias comuns algumas estrelas com tuas mãos". Só não refere que o cenário é S. Martinho, na baixa-mar para andar a pé.
ResponderEliminarSabe, gosto de caixas cheias de beijinhos?! :D
Voltei "euchavi". O meu comentário não ficou inteligível.
ResponderEliminarGosto de decorar caixas. Sejam que caixas forem. Dantes trazia das sapatarias as caixas dos sapatos que comprava e forrava-as a tecido. Enquanto executava a tarefa ia pensando que aí guardaria os beijinhos que me fossem dando.
Ria-se à vontade, há gente internada por menos. Era uma forma inofensiva de entreter o tempo, tão boa como outra qualquer.
Entreter o tempo!??
ResponderEliminarSeria o querer guardar? As "coisas"? As memórias?
A posse? O "receio"? O exclusivo? O íntimo?......
Olá, Olímpio.
ResponderEliminarTantas perguntas e eu sem respostas...
Os miminhos são uma coisa rara. Quem não gosta de guardá-los?
Tenho a certeza que a partir de hoje vai olhar as caixas de forma diferente.
:)
Olhar???
ResponderEliminarCaixas... tenho muitas!
Nas gavetas guardamos as coisas úteis...
Nas caixas... estimamos os poemas da vida.
E elas são tantas quantos os meandros do rio da memória feliz.
Na verdade, Olímpio, eu gostava de decorar caixas de cartão, mas aquela onde verdadeiramente guardo todos os poemas da vida é o meu coração. Aí guardo não só os poemas que a vida já escreveu para mim, mas também aqueles que ainda espero que ela venha a escrever.
ResponderEliminarÉ quando mais feliz me sinto, que abro a tal caixa e deixo que o rio da memória flua livremente. Quando estou triste fecho tudo bem fechadinho para que a humidade não entre.