O triiiiiiimm… da porta apressou-me. Espreitei e não percebi bem do que se tratava. Descuidadamente abri. O Sol, transmutado em sete tulipas amarelas, saltou-me para as mãos. “Da parte do Sr. Vinicius” ouvi dizer, mas eu já só tinha olhos para as flores, com os lábios abertos num enorme sorriso, mal balbuciei “diga-lhe que agradeço”.
Mandei entrar o mensageiro e ficámos boa parte da manhã conversando de tudo e de nada, desses afectos velhos que compõem o puzzle de uma amizade de sempre, que cresceu connosco ao sabor das brincadeiras da infância, das dúvidas da adolescência, dos reveses da vida, dos velhos projectos, dos actuais, dos futuros.
E o Sol entrou na minha casa e permaneceu na minha alma naquele abraço forte de quem já se não via há muito tempo.
Quando ele descia a escada, fazendo-se à vida, murmurei “diz ao Vinicius que está perdoado!
Que leveza dá à vida o calor humano!
Sem dúvida que o calor humano é tão necessário ao nosso equilíbrio emocional como o Sol, aquele que brilha lá bem no alto mesmo que o céu esteja nublado, o que não é o caso de hoje.
ResponderEliminarO Sol brilha, o dia está esplendoroso!
Há dias assim.
Felizmente!...
Com amizade,
António
Mas agora são flores todos os dias?!... Que sortuda! E que bonitas são as tulipas!
ResponderEliminarQue bom!
Confirma-se que a Primavera está quase a chegar...
ResponderEliminarA Primavera é como o Natal: É quando um homem quiser!!!!!!!!!!!!
ResponderEliminarAs tulipas amarelas foram-me oferecidas a propósito do Post de 23 de Janeiro "Comentário".
ResponderEliminarPara além de serem sinónimo amizade, gentileza e simpatia, revelam o extraordinário sentido de humor de quem mas ofereceu.
Os amigos são assim, inconscientemente, põem-nos a Primavera nas mãos, no Inverno do nosso descontentamento.