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segunda-feira, 21 de março de 2011

MINI-MARATONA DE LISBOA

As ideias brilhantes saem sempre da cabeça da minha filha mais nova e eu, como mãe galinha, ainda ela não acabou de as expor, já estou ofuscada.

Foi assim que hoje me vi com o número 24359 ao peito, num comboio cheio de gente, a caminho do Pragal, para ir participar na mini-maratona de Lisboa, com a filha mais nova e o genro, marido da filha mais velha, única pessoa que deu mostras incontestáveis de possuir juízo, ao ficar na cama em vez de se meter em confusões.

No Pragal o ambiente era de festa. Aguardava-nos uma banda que tocava animadamente enquanto umas meninas distribuíam bonés da Vodafone, que o Sol da manhã justificava amplamente. Lá nos misturámos na multidão tentando aproximarmo-nos do ponto de partida, o que não era nada fácil, nem tão pouco perto.

Esperámos pela partida, ainda bem longe do local.

Já tinham dado a partida e ainda a atleta pousava impávida e serenamente para a posteridade.

Vinte minutos após alguns começarem, conseguimos nós chegar ao ponto de partida. Correr, naquele mar de gente era impensável, a menos que se optasse por seguir por cima da grade de ferro, o que fez o Miguel, o meu genro, mas eu, para loucura já me chegava estar ali; as perninhas não tinham que sofrer as consequências e lá fui "curtindo" calmamente a paisagem, a passo, ao lado da filhota, ainda a refazer-se das mazelas do joelho esquerdo e do pé direito consequências do acidente de viação acontecido acerca de uma ano.

Daqui resultou que ainda íamos no tabuleiro da ponte e já alguns tinham chegado a Alcântara, como se vê na foto.

Mas acreditem, atrás de nós vinham muito, muitos mais do que aqueles que iam à frente.


Esta foto foi tirada do viaduto. Como vêem, não menti. Eu não era a última.



Havia de tudo... para todos os gostos... Este resolveu aproveitar o passeio para bronzear...



Eis a meta! Se àquela hora e cinquenta e dois minutos tirarmos os vinte minutos que demorámos desde que foi dada a partida até nós chegarmos ao ponto de onde efectivamente se deveria partir, concluímos que com paragens para deleite da paisagem e para as fotos (mais do que as publicadas), fizemos os oito quilómetros em cerca de uma hora e meia. Para uma velhinha trôpega não está mal!




4 comentários:

  1. Que linda menina! Na Maratona! Muito bem!

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  2. Eu disse-te adeus quando passei junto das câmaras da TV. Tu é que não me ligaste nenhuma. :)

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  3. Rui:
    Não vale a pena ter inveja, amigo. Dê tempo ao tempo! (lol)

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