Numa Concha
Pudesse eu ser a concha nacarada,
Que, entre os corais e as algas, a infinita
Mansão do oceano habita,
E dorme reclinada
No fofo leito das areias de ouro...
Fosse eu a concha e, ó pérola marinha!
Tu fosses o meu único tesouro,
Minha, somente minha!
Ah! com que amor, no ondeante
Regaço da água transparente e clara,
Com que volúpia, filha, com que anseio
Eu as valvas de nácar apertara,
Para guardar-te toda palpitante
No fundo de meu seio!
Olavo Bilac (1815-1918)
Tão querido, este poeminha!
ResponderEliminarMas a resposta possível a quê? Não é à manif, pois não?!
Olá, Carol:
ResponderEliminarA resposta possível à carta que postei em "fechando o ciclo das velharias..."
Conchas há sem pérola, embora belas e nacaradas;
ResponderEliminarpérolas há sem concha, por nunca serem encontradas.
“Fechado o ciclo das velharias” aguardamos ansiosamente pelas “novarias”.
ResponderEliminarAinda vou a tempo de lhe dar os parabéns?
Desejo que conte muitos e muito nos conte.
Beijinho!
Rui Pascoal:
ResponderEliminarÉ sempre tempo para coisas boas. Os parabéns é uma delas. Muito obrigada. Desejo que continue por muitos anos a felicitar-me, será porque andaremos por cá todos a postar (ou não) coisa na Net. :)
Um beijinho também para si.
Olímpio:
ResponderEliminarObrigada pelo seu comentário. Desejo que, se ainda não encontrou, encontre depressa a pérola que lhe aqueça o coração... :)