sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
PALAVRAS DE OUTROS
Sou o único homem a bordo do meu barco.
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Gosto de uivar no vento com os mastros
E de me abrir na brisa com as velas,
E há momentos que são quase esquecimento
Numa doçura imensa de regresso.
A minha pátria é onde o vento passa,
A minha amada é onde os roseirais dão flor,
O meu desejo é o rastro que ficou das aves,
E nunca acordo deste sonho e nunca durmo.
Sophia de Mello Breyner
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Belíssimo poema! Forte e belo! (Estou a ver que te identificas com o que ele significa...)
ResponderEliminarBeijo.
A Carol já disse tudo...
ResponderEliminarDesta vez, opto pelo silêncio.
ResponderEliminarUm abraço.